“Saí porta fora, a meio da manhã,
enchi o meu peito com todo o ar que me atingiu
como uma palmada forte e me transportou
para o preciso momento em que nasci.
A palmada foi a ordem que a vida me deu para respirar, para viver.
Há sempre tanto ar para respirar lá fora, meu amor.
É tão cruel pensar que o ar que eu respiro já não te assiste
e não te pode trazer de volta ao mundo.“