“Esta semana, o telefone tem tocado sem parar.
Sei que serias capaz de me fazer querer atender aquele telefone.
Sabes como?
Liga-me.
Para de mandar alguém fazê-lo por ti.
Liga-me.
A espera é sempre mais morosa do que gostaria, mas que fique aqui firmemente decidido: se não fores tu a ligar, prefiro que o mundo permaneça amordaçado e que o silêncio seja o som mais intenso que eu volte a ouvir.
Tenho saudades dos teus telefonemas.
Liga-me.“